Estava fazendo uma correção de uma tradução quando parei para pensar em o que me motiva voltar para casa. E não há motivo maior do que minha esposa e minha filha.
É realmente um momento impar, em que tudo, tudo mesmo deixa de importar! Os meus problemas mais devastadores deixam de existir. As mais pesadas pressões do dia ficam distanciadas e esquecidas. As decepções de um dia frustrante correm em sentido contrário ao meu. Isso tudo porque cheguei! Em casa! Finalmente!
Ver a minha esposa abrir um lindo sorriso e dizer: “Vida!” Isso me desmonta! E mesmo quando não há sorrisos e o seu rosto expressa apenas o cansaço de uma noite mal dormida e o estresse de uma manhã agitada pela nossa filhota. Mesmo assim! Sou atraído por ela, quero voltar e chegar o mais rápido possível e me emaranhar em seus braços. Sentir seu coração bater junto ao meu, sentir o perfume que emana de seu ser!
E quando abro o portão e a escuto falar para nossa filhinha: “Filha, papai chegou!” – Uma frase tão cotidiana, mas que a cada dia se renova em meu coração. Minhas percepções se aguçam e a felicidade preenche as entranhas do meu coração! Eu tenho uma família!
Filha, papai chegou!
Esta frase contém a essência central de uma família sarada. Uma mãe que reconhece que há um pai e que a filha se alegrará em saber que ele, o seu pai, chegou.
Amo minha esposa. Mãe em tempo integral, esposa perfeita, amiga incansável e conselheira integra.
Amo minha esposa. Encrenca comigo quando me esqueço de tirar a Nina, nossa filha, da cama na hora em que estamos dormindo. Quando fica brava comigo porque não a elogiei quando está com uma roupa diferente. E quando me irrita! Eu a amo até por isso!
E junto com minha esposa vem a nossa filhinha.
Como é alucinante e entorpecedor chegar em casa e ouvir aquela voz inconfundível que me hipnotiza dizendo: “Papaiiiiiiiiiiiiiiiiiiêêêêêê!!!” acompanhado do sorriso mais lindo da face da Terra mais um forte e aconchegante abraço.
Essa pequena criatura me convida a não sair de sua presença. Sou capaz de ouvir PATATI - PATATÁ todos os dias com ela só porque ela me convida para dançar. Estende aquela mãozinha e chamando diz: “Papaiiiii, vem!” E então a mágica se inicia. Eu e minha filha dançamos! E eu de joelhos ou sentado para ficar o mais próximo dela para que ela se sinta confortável comigo.
Minha esposa fica nos olhando. Ri. Imagino o que passa em seu coração: “Meu marido é uma figura. É capaz de fazer o mesmo ritual todos os dias só porque a Nininha, como carinhosamente a chamamos, pede.”
Para mim, dançar com minha filha ao som do PATATI - PATATÁ tendo como espectadora a minha esposa é um dos motivos que me leva voltar para casa! Ver D’us agindo em tudo isso!
Amo minha família.
Shalom
Everson Tavares, marido de uma só esposa, pai de uma linda filha, servo do lar.
Mais uma vez seu texto conseguiu me fazer chorar de emoção com tanta pureza, com tanta singeleza. Que Deus o faça sempre digno dessas duas meninas especiais! Uma família é mesmo tudo de bom... pena que a minha anda meio destruída... mas oro a Deus para que conserve as dos amigos, as dos irmãos. Amém!
ResponderExcluirGente, que texto lindo! Apesar de suas palavras simples, elas expressaram o que tem de mais profundo na relação familiar. Deus abençoe vcs e que essa benção, a benção de Abraão, sejam benditas todas as famílias da terra. Lindo! e claro q chorei! rsrs
ResponderExcluirAbraços.
Andressa Valladares