Amando meus inimigos!
A verdadeira atitude de um verdadeiro servo do Eterno!
Por muitos anos, antes de minha conversão, eu vivia nos bailes da vida, de carnaval em carnaval. E quando eu realmente me converti, na década de 90, mais exatamente no ano de 1998, eu larguei toda esta fase foliã de minha vida.
Por anos eu amaldiçoei o carnaval. Por anos eu criticava e me enfurecia contra todo aquele movimento carnavalesco que se iniciava sempre antes do natal e só terminava após o sábado seguinte ao carnaval.
Enfurecia-me mais ainda ao ver que um dos blocos que foi criado no meu último ano de folião crescia e crescia a cada ano. Junte a este o tempero vil da ingratidão ao Eterno daqueles que foram alcançados por Ele, subiram no altar em adoração e tornaram as costas ao Senhor para voltar ao palco da vida carnavalesca. Trocando o altar do Eterno pelo altar do Egocentrismo e do amor ao prazer pessoal. Como diria Salomão o rei: Tudo é vaidade, tudo é vazio!
Mas ao passar e amadurecer de minha conversão, o que eu chamo carinhosamente de desenvolvimento de minha salvação, percebi que de nada adiantava o meu ódio e meu repúdio a todos os que se envolviam nesta festa cultural não bíblica e tão pouco santa. Percebi, sim! Que devemos nos posicionar contrários aos nossos sentimentos de repúdio àqueles que estão envolvidos nesta pseudo-alegria que é temporária e de forma surpreendente a nós mesmos não ao Senhor, porque este não se deixa surpreender, invertemos nossos sentimentos em orações intercessórias com o objetivo de abençoar a todos eles.
Soará estranho o que falarei, mas experimentei de forma pessoal o fruto deste amor e oração respondido pelo Eterno. Enquanto eu orava ao Senhor para acabar com a escola de samba de minha rua, mais eu a via crescer, mas quando decidi mudar o meu foco em oração de amor e bênçãos aconteceu algo tremendo.
Vale ressaltar que todas as vezes que a escola vencia ou estava na segunda posição, o carnaval durava o ano inteiro. Eu precisava lutar contra aquelas canções, se é que pode ser chamada de canções, que batiam em minh’alma entrando em minhas entranhas racionais levando-me a memorizá-las inconscientemente e contra a minha própria vontade.
O que ocorreu de tremendo? Você pode estar se perguntando. A escola caiu do nível especial para o nível b, pessoas envolvidas começaram a se converter, e o suplício de 12 meses de samba na cabeça diminui para apenas três ou quatro meses. O que eu creio é que se eu continuar a orar aquele lugar onde vidas se degeneram em bebedeiras, promiscuidade e entorpecimentos se tornará em casa de oração e adoração ao único que é digno, Adonay!
Continuo orando para que toda a escola seja abençoada pelo Senhor. Porque a benção do Senhor não traz confusão, ela traz primeiro a sua presença, e onde há a presença do Eterno, ali há a libertação de um povo.
Amemos nossos inimigos orando para que sejam abençoados em tudo o que fazem!
Ao Eterno a glória em nome de Yeshua!
Shalom em todos
Everson Tavares, diácono.
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