No Sinai, D'us deu Palavras e em Pentecostes a colocou dentro de nós |
EM SHAVUÔT, LIBERTA-SE PARA SERVIR
É isto mesmo! Assim como, na Festa da Páscoa, tomamos posse de que somos libertos da escravidão do pecado, assim também, após a contagem de Sefirát Ha Omêr, devemos tomar consciência de que, agora, o Senhor deseja nossa libertação para servi-Lo. Isto mesmo. Se D-us estivesse interessado somente na nossa vida eterna, bastaria que nos convertêssemos hoje e morrêssemos amanhã. Do contrário, por que estaríamos celebrando, a cada ano, nosso aniversário de conversão? D-us quer filhos maduros (Rm. 8) e, por isso, Ele nos presenteia com os dons do Espírito Santo, os quais nos capacitam quer individualmente, quer como uma Igreja madura. No final das contas, o que o Eterno deseja são os frutos do Espírito mencionados em Gálatas 5:22, os quais sumarizam nossa maturidade e qualidade de fé.
Assim, só podemos celebrar a Festa de Shavuôt se tivermos tomado consciência das Festas passadas. O leitor, agora, pode entender a profundidade com que as Festas devem ser celebradas. Ai daquele que tomar as Festas como show, como um mero modismo ou como espetáculo, incluindo, até mesmo, lucros financeiros. O Senhor é zeloso para com tudo isto que Ele mesmo tem revelado a nós. Glórias somente a Ele, o Altíssimo.
NA FESTA DE PENTECOSTES, COMEMORA-SE, TAMBÉM O CUMPRIMENTO DE Joel 3:1 - O DERRAMAMENTO DO RÚACH (ESPÍRITO)
Para os judeus, a Festa de Shavuôt celebra o aniversário da Torá, da Lei de D-us, dada a Moisés no Monte Sinai. Nós, judeus messiânicos, também celebramos o aniversário da Torá com alegria. Muito mais, celebramos o dia maravilhoso no qual, nesta Festa, a Igreja primitiva dos apóstolos recebeu o Espírito Santo do Pai. Ezequiel anunciou que D-us “poria seu Espírito sobre a casa de Israel”: “Dar-lhes-ei um só coração, espírito novo porei dentro deles; tirarei da sua carne o coração de pedra, e lhes darei um Joel 3:1carne, para que andem nos meus estatutos...” (Ez. 11:19,20).
O profeta Zacarias recebeu a mensagem de D-us de como o Messias da Casa de Davi morreria por nossos pecados :
“E sobre a casa de Davi, e sobre os habitantes de Jerusalém, derramarei o espírito de graça e súplicas; olharão para mim, a quem traspassaram...” (Zc. 12:10)
“Naquele dia, haverá uma fonte aberta para a casa de Davi e para os habitantes de Jerusalém, para remover o pecado e a impureza” (Zc. 13:1).
O profeta Joel profetizou que D-us prometia “derramar o Seu Espírito sobre toda a carne” - uma esperança para os crentes de todas as nações! (Joel 3:1). Estas promessas, quando cumpridas, introduzirão uma nova qualidade de vida e um novo estilo de vida na sociedade judaica e cristã.
Durante o ministério terreno de Yeshua, “o Filho de Davi”, (Mt 1:1; Rm. 1:3; II Tm. 2:8; Ap. 5:5), Ele confirmou a promessa do Pai a seus discípulos: “...o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas...ele vos guiará a toda a verdade”(Jo 14:26; 16:13).
E antes do Messias subir aos céus, voltando ao Pai Celeste, Ele afirmou uma última vez:
“...determinou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas esperassem a promessa do Pai, a qual , disse Ele, de mim ouvistes...mas recebereis poder, ao descer sobre vós o meu Espírito, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém , como em toda a Judéia e Samaria, e até nos confins da terra” (At. 1:4,8)
Resumindo
Shavuôt é uma ordenança do nosso D-us. E é uma grande bênção poder celebrar esta Festa, principalmente, quando se tem em mente que:
· É um tempo de celebrar, clamar e receber de D-us o Fruto do Espírito: amor, alegria, paz, longanimidade, bondade, benignidade, domínio próprio, fé e mansidão;
· É a festa do Espírito Santo. Porque, sem ele, nossa obra seria morta e seríamos, simplesmente, membros de mais uma religião qualquer no mundo;
· Na Páscoa, lembramos o nosso novo nascimento no Messias; mas, em Shavuot, alegramo-nos pelos primeiros frutos de nossa conversão: o Fruto do Espírito, do batismo do Espírito Santo, dos dons Espirituais, da nossa mudança de atitude, do aperfeiçoamento do nosso caráter;
· Celebrar Shavuot é reivindicar que nossa vida seja cheia do Espírito Santo, o qual nos revela, cada vez mais, a pessoa do Messias sendo formada em nós;
· Na Festa de Pesach (Páscoa), nós nos libertamos DE algo que nos prendia. Em Shavuot, nós nos libertamos PARA servir a D-us.
A nós, como a noiva do Messias, sendo embelezada e ataviada pelo próprio Espírito Santo de D-us, só nos resta o caminhar seguro na esperança daquele dia em que todos nós o veremos face a face, celebrando as Bodas do Cordeiro.
Chag Shavuôt Samêach ! (Feliz Festa de Shavuôt!)
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