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terça-feira, 22 de maio de 2012

O valor de uma palavra - Minha atitude vale o que eu falo e o que eu canto?


O bom Samaritano - Atitude relevante!


Muito se canta nos altares das igrejas, muito se ministra, muito se chora e se grita...mas a atitude fora dos holofotes eclesiásticos vale o que eu canto e o que eu falo?

Como cristão, penso em não expor o que sou pelas minhas palavras, penso no que Paulo, o apóstolo, certa feita, em uma de suas cartas a Igreja disse: Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo.
Filipenses 2:3

Não consigo considerar a ideia de colocar sobre os ombros alheios câmeras que me verão falar sobre mim mesmo. Minha missão não é essa, minha vocação não é essa, minha redenção não é essa. Tenho por alvo representar, ou pelo menos tentar representar de maneira digna e honrosa  aquele que vale a pena ser falado sobre: Jesus o Ungido de Deus.

Deste vale a pena falar e falar e cantar e cantar. Mas apenas isso basta? Com certeza a resposta é um alto e sonoro NÃO. Não nos basta subir as plataformas das igrejas e cantar e falar sobre algo que é somente teórico e nem um pouco prático. Do que me vale cantar e falar se não vivo o que predico?

Tenho muitas dificuldades com isso, quando vejo a atitude da igreja na contemporaneidade. Pessoas que se vestem para ir a igreja mas não se revestem de Igreja. Pessoas que cantam muito bem mas que não encantam a ninguém. Pessoas que têm as mais belas missivas mas não têm uma alma agradecida para servir.

“Quem se importa?” Mensagem ministrada pelo nosso pr. Fabrício no último domingo (20/05) que só corroborou para o que ministrei pela manhã na porção de estudos do culto matinal: “Estrangeiros cuja terra, tempo e espaço é só um elemento onde devemos servir ao próximo com nossos carismas e bens.” – Sacerdotes e Levitas! Mostrem-me suas obras e eu mostrarei o Samaritano!

O que fazemos é cantar e falar, mas será que nossas atitudes valem tudo o que cantamos e falamos? Tantos pares de sapatos, tantos casacos, tantas bugigangas sobrando e inúmeros “PRÓXIMOS” na necessidade de ter o que Pedro tinha e deu: “Não tenho ouro e prata mas o que tenho vos dou” – Temos tanto ouro e tanta prata dentro de casa, mas dentro de nós nos falta o DAR.

Cantar e falar não representa a atitude de DAR se você não da! Mas a partir do momento que você compartilha o que tem, e doa-se ao próximo, aí sim: Minhas canções e minhas falas se tornam resultados de minha ATITUDE!

Cristo vivo e eu morto!

Shalom

Pb. Everson Tavares





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